terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O QUE FAZER QUANDO ESTAMOS AFLITOS? Pregação em 27/02/12; Pastor Deusdete!



Segunda-feira, 27/02/2012 - das 12h30 às 13h30 - no Auditório do Ed. Sede ECT 
 
Pregação: Pr. Deusdete
Texto Bíblico: I Sm 1:1-28 (vejam no final)
Tema: “O QUE FAZER QUANDO ESTAMOS AFLITOS?
Resumo: O Espírito Santo nos orientará, baseado no procedimento de Ana, sobre o que fazer quando estamos aflitos. Ana resolveu seu problema de aflição e você, porque anda aflito ainda? Aprendamos com Ana...


Esboço da Pregação:

A história de Ana e de sua aflição e como ela resolveu seu problema se encontra em na Bíblia, em I Samuel, veja:
I Samuel 1:1 Houve um homem de Ramataim-Zofim, da região montanhosa de Efraim, cujo nome era Elcana, filho de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho de Zufe, efraimita.
I Samuel 1:2 Tinha ele duas mulheres: uma se chamava Ana, e a outra, Penina; Penina tinha filhos; Ana, porém, não os tinha.
I Samuel 1:3 Este homem subia da sua cidade de ano em ano a adorar e a sacrificar ao SENHOR dos Exércitos, em Siló. Estavam ali os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias, como sacerdotes do SENHOR.
I Samuel 1:4 No dia em que Elcana oferecia o seu sacrifício, dava ele porções deste a Penina, sua mulher, e a todos os seus filhos e filhas.
I Samuel 1:5 A Ana, porém, dava porção dupla, porque ele a amava, ainda mesmo que o SENHOR a houvesse deixado estéril.
I Samuel 1:6 (A sua rival a provocava excessivamente para a irritar, porquanto o SENHOR lhe havia cerrado a madre.)
I Samuel 1:7 E assim o fazia ele de ano em ano; e, todas as vezes que Ana subia à Casa do SENHOR, a outra a irritava; pelo que chorava e não comia.
I Samuel 1:8 Então, Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? E por que não comes? E por que estás de coração triste? Não te sou eu melhor do que dez filhos?
I Samuel 1:9 Após terem comido e bebido em Siló, estando Eli, o sacerdote, assentado numa cadeira, junto a um pilar do templo do SENHOR,
I Samuel 1:10 levantou-se Ana, e, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente.
I Samuel 1:11 E fez um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha.
I Samuel 1:12 Demorando-se ela no orar perante o SENHOR, passou Eli a observar-lhe o movimento dos lábios,
I Samuel 1:13 porquanto Ana só no coração falava; seus lábios se moviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma; por isso, Eli a teve por embriagada
I Samuel 1:14 e lhe disse: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti esse vinho!
I Samuel 1:15 Porém Ana respondeu: Não, senhor meu! Eu sou mulher atribulada de espírito; não bebi nem vinho nem bebida forte; porém venho derramando a minha alma perante o SENHOR.
I Samuel 1:16 Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque pelo excesso da minha ansiedade e da minha aflição é que tenho falado até agora.
I Samuel 1:17 Então, lhe respondeu Eli: Vai-te em paz, e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste.
I Samuel 1:18 E disse ela: Ache a tua serva mercê diante de ti. Assim, a mulher se foi seu caminho e comeu, e o seu semblante já não era triste.
I Samuel 1:19 Levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o SENHOR, e voltaram, e chegaram a sua casa, a Ramá. Elcana coabitou com Ana, sua mulher, e, lembrando-se dela o SENHOR,
I Samuel 1:20 ela concebeu e, passado o devido tempo, teve um filho, a que chamou Samuel, pois dizia: Do SENHOR o pedi.
I Samuel 1:21 Subiu Elcana, seu marido, com toda a sua casa, a oferecer ao SENHOR o sacrifício anual e a cumprir o seu voto.
I Samuel 1:22 Ana, porém, não subiu e disse a seu marido: Quando for o menino desmamado, levá-lo-ei para ser apresentado perante o SENHOR e para lá ficar para sempre.
I Samuel 1:23 Respondeu-lhe Elcana, seu marido: Faze o que melhor te agrade; fica até que o desmames; tão-somente confirme o SENHOR a sua palavra. Assim, ficou a mulher e criou o filho ao peito, até que o desmamou.
I Samuel 1:24 Havendo-o desmamado, levou-o consigo, com um novilho de três anos, um efa de farinha e um odre de vinho, e o apresentou à Casa do SENHOR, a Siló. Era o menino ainda muito criança.
I Samuel 1:25 Imolaram o novilho e trouxeram o menino a Eli.
I Samuel 1:26 E disse ela: Ah! Meu senhor, tão certo como vives, eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, orando ao SENHOR.
I Samuel 1:27 Por este menino orava eu; e o SENHOR me concedeu a petição que eu lhe fizera.
I Samuel 1:28 Pelo que também o trago como devolvido ao SENHOR, por todos os dias que viver; pois do SENHOR o pedi. E eles adoraram ali o SENHOR.
Ao meditarmos no que Ana fez para se livrar de sua aflição, veremos, resumidamente que:
1.     Ana buscou ao Senhor em oração.
2.     Na aflição de sua alma, votou ao Senhor.
3.     Lançou sobre ele, o Senhor, no seu Templo, toda a sua ansiedade.
4.     Recebeu a bênção do sacerdote Eli.
5.       Levantou-se.
Vemos acima 5 verbos de ação: buscar, votar, lançar, receber e levantar-se. É isso o que aprenderemos com Ana: a agirmos com fé em plena certeza de que Deus nos ouvirá, nos atenderá e nos ajudará em todas as nossas aflições.
INTRODUÇÃO
Não irei falar sobre a bigamia, nem sobre os costumes daquela época, mas focar em como ela, Ana, resolveu o seu problema de aflição. Há muita gente aflita em nosso meio pelas mais diferentes razões e a forma como Ana tratou a sua aflição e encontrou seu resultado é que nos interessa nessa preleção.
O que é que tem amargurado a sua alma a ponto de você estar desgostoso da vida? Porque estais tão aflito? Porque lhe sobem ao coração o desespero e a sensação de que tudo chegou ao fim sem que o nome do Senhor seja glorificado?
A história de Ana começa mostrando ela em grande aflição. Ela era casada com Elcana, mas era estéril e, portanto, não lhe poderia dar filhos. Para piorar a sua situação, ela tinha uma rival que a menosprezava por ser muito fértil. Naquela época uma esposa que não gerasse filhos era uma grande vergonha.
Elcana tinha duas mulheres Ana e Penina. No entanto amava mais a Ana e sempre lhe mostrava favorável, mas isso não era suficiente para ela viver em paz, por isso a sua amargura era muito grande.
[O PROBLEMA DE ANA, Whitney Houston, ter mais tempo]
Antes de prosseguir com a lógica e a argumentação bíblica do como ela resolveu o problema, vamos pensar um pouco sobre o problema de Ana. Algumas características chamam a nossa atenção. 1. Ela era estéril; 2. Ela não se conformava com isso; 3. Ela não atribuía a Deus culpa de sua situação – posteriormente, veremos que sua noção de soberania de Deus era muito elevada; 4. Ela tinha muita fé; 5. Ela se dispôs em seu coração a buscar o Senhor.
Por exemplo, faleceu na tarde de 11/02/2012, sábado,Whitney Elisabeth Houston, cantora do soul e do R&B. Ela tinha uma voz excepcional e era cheia de talentos. Também andava muito aflita devido a problemas com drogas e, como se comenta, estava falindo economicamente (veja mais em http://renatovargens.blogspot.com/2012/02/morreu-whitney-houston.html onde você também verá alguns vídeos de suas canções, em especial, ela interpretando "I love the Lord"). Whitney, percebe-se, era uma mulher muito aflita. Quem sabe se lhe fosse dado mais tempo, não teria encontrado uma saída para a sua situação difícil e aflitiva?
O fato é que nem sempre podemos contar com mais tempo... daí que quanto antes buscarmos ao Senhor, melhor pra nós e para os que habitam conosco confiadamente, não estou certo?
Precisamos ter um bom relacionamento com Deus para discernirmos quando é ora de lutar e quando é ora de se conformar aceitando os desígnios de Deus. Atribui-se a Francisco de Assis a seguinte frase, muito sábia: "Senhor, dai-me força para mudar o que pode ser mudado... Resignação para aceitar o que não pode ser mudado... E sabedoria para distinguir uma coisa da outra."
COMO ANA RESOLVEU SEU PROBLEMA
1.     ANA BUSCOU O SENHOR
Em primeiro lugar, Ana buscou ao Senhor de todo o seu coração. Quando estamos em aflição... Quando estamos em aflição lembramos do Senhor por causa da dor que se abate sobre nós. Mas, não adianta querer se enganar porque o fato de se lembrar não traz a solução e por causa de não conseguirmos enxergar uma saída, o desespero tende a aumentar.
Lembramos sim do Senhor, mas, na maioria das vezes, não associamos o que estamos enfrentando com sua providência ou achamos que não merecemos o seu favor. Achamos que ele pode (ora, ele é Todo-Poderoso!) e que devia fazer (somos seus filhos, nascidos de sua vontade e não da carne, nem do sangue, nem de varão algum...) qualquer coisa para nos aliviar.
Essa questão do merecer ou do não merecer algo de Deus é complicada. Eu sei de uma coisa, se o parâmetro fosse o merecimento para se obter de Deus algo, eu estaria perdido. A ação de Deus em nosso favor se deve mais a sua graça e ao seu amor do que com as nossas obras...
Nós devemos buscar ao Senhor porque somente nele e dele é que vem a saída perfeita. Como na oração de Ana, feita depois quando recebeu a sua bênção, ela destaca o papel de Deus de tanto nos abater quanto de nos exaltar. Não devemos esmorecer de buscar ao Senhor.
Não adianta a raivinha ou querer se virar contra o Senhor ou achar que ele não se importa ou não nos ama ou nos está castigando severamente... isso somente agravará nossos sentimentos e nos deixarão ainda mais depressivos e com vontade de fazermos besteiras ou de cometermos loucuras por causa da dor da aflição.
Deus tem a saída! Eu estou em aflição. Deus me manda buscá-lo, então, agora, precisamos de atitude... "A.T.I.T.U.D.E." ... e esta atitude inclui a decisão de que o buscarei até a morte, sem desanimar ou achar que acabou e que é o meu fim.
Ana sabia que Deus tinha a solução de seu problema e ele de fato tinha e sempre tem. Qual e a tua aflição agora? Não consegue se libertar dessa maldita droga que está fazendo da sua vida uma droga de vida? Você não quer acabar como Whitney Houston ou como Amy Winehouse e tantos outros?
Qual a sua aflição? Seria com seu cônjuge e seu casamento está à beira da separação? Seria com seu filho, algum parente, uma situação financeira terrível? Ou seria por causa de envolvimentos ilícitos, más amizades e situações que estão colocando você e os que você mais amam em aperto? Qual a sua aflição e o que pretende fazer? Como vai sair disso?
Deus tem a saída! Deus tem a saída certo para o seu caso específico e você deve confiar no que estou te dizendo...
Sempre há uma saída! A luz desejada no final do túnel não será um trem vindo em sua direção, mas a tua saída certa. Deus tem a saída certa para o seu caso específico e você deve confiar.
As pessoas que se suicidam por causa de suas aflições, na verdade, nunca quiseram por fim a sua vida, dom precioso de Deus, mas se livrarem da angústia e da depressão que acompanha a aflição prolongada por causa da falta de visão de que Deus as pode ajudar.
Quando conseguimos, pela graça de Deus, trazer a pessoa a si fazendo com que ela veja que é amada por Deus e que Deus está cuidando dela, apesar das dores, ela se fortalece e a sua angústia desaparece.
ONDE ESTÁ A NOSSA CURA?
Nosso mestre nos ensinou que a nossa cura está em nós mesmos. Não está no nosso próximo, em mandingas, em rezas, em citações e palavras especiais, em remédios, medicinas, mantras, campanhas; não custa preço, nem esforço, nem obras... é tudo de graça, pela graça, para a glória de Deus!
O que me aconteceria se eu parasse aqui e não explicasse o que quis dizer com “Nosso mestre nos ensinou que a nossa cura está em nós mesmos.”? Nem quero pensar...
A TUA FÉ TE SALVOU!
Porque a nossa cura estaria em nós mesmos? Simples, porque Jesus disse a todos a quem libertou, curou: “- a tua fé te salvou”. Vejamos alguns exemplos bíblicos:
Mateus 9:22 E Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: Tem bom ânimo, filha, a tua  te salvou. E, desde aquele instante, a mulher ficou sã.
Marcos 5:34 E ele lhe disse: Filha, a tua  te salvou; vai-te em paz e fica livre do teu mal.
Marcos 10:52 Então, Jesus lhe disse: Vai, a tua  te salvou. E imediatamente tornou a ver e seguia a Jesus estrada fora.
Lucas 7:50 Mas Jesus disse à mulher: A tua  te salvou; vai-te em paz.
Lucas 8:48 Então, lhe disse: Filha, a tua  te salvou; vai-te em paz.
Lucas 17:19 E disse-lhe: Levanta-te e vai; a tua  te salvou.
Lucas 18:42 Então, Jesus lhe disse: Recupera a tua vista; a tua  te salvou.
Segundo nosso Mestre e Senhor o que foi que nos salvou? A nossa fé! Então se a nossa fé nos salva, onde está a nossa cura? Resposta muito simples, na nossa fé! Não tem porque querer complicar o que parece muito simples.
Por favor, não me interpretem mal, nem pensem que estou anunciando outro evangelho ou uma nova filosofia de vida.
Se a nossa fé não nos salva, porque nos diria isso “- a tua fé te salvou”, o Senhor? Onde está o problema quando temos o problema? Seria no vizinho? Não, jamais. O problema está em nós! Você consegue enxergar que o problema está em nós mesmos e não no outro em em outro lugar ou coisa ou objeto? A sua depressão? O seu vício e dependência química? A sua aflição está aonde? Não está ela em nós mesmos? Assim, como ela – a aflição - está em nós, assim, igualmente, a cura!
Eu, sinceramente, temo ser mal interpretado, mas não me deixarei levar pelo medo, antes guiar-me-ei pela minha consciência a qual está ligada a Palavra de Deus.
FIM SUPREMO E PRINCIPAL DO HOMEM
Adimira-me que tão tarde no tempo redescobrimos por John Piper a Teologia da Alegria. Qual seria o fim supremo e principal do homem (quer saber a diferença entre supremo e principal? Veja: http://www.jonathanedwards.com.br/2010/02/diferenca-entre-fim-supremo-e-fim.html; veja também: http://dalucemdomine.wordpress.com/2010/04/21/fim-supremo-e-fim-principal-qual-a-diferenca-parte-1/)?
A primeira pergunta do Catecismo Maior de Westminster (CMW) diz o seguinte: Qual é o fim supremo e principal do homem? E a resposta é: O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.
Desculpem o pequeno devaneio que nos levou a um pequeno passeio pela teologia da alegria... (quem sabe não voltaremos aqui para explorar melhor tão fascinante assunto) eu quero mesmo voltar ao nosso tema.
NOSSO EXEMPLO
Nosso exemplo é Ana, a mãe de Samuel. Quem está assistindo a minissérie “Davi” que está passando na Record, está tendo a oportunidade de ver Samuel, este filho que ela obteve pedindo ao Senhor.
Nós já tinhamos visto que a primeira coisa que Ana fez, diante de sua aflição que a consumia e que trazia desgosto à sua vida, foi buscar ao Senhor. Ela buscou ao Senhor porque cria que ele poderia resolver o seu caso.
Quem está em aflição deve buscar em primeiro lugar ao Senhor. Não há saída não em nenhum lugar há uma saída para a nossa aflição. Ainda que encontrássemos algo, este seria falso, ilusório e não nos poderia atender. 
A busca do Senhor, principalmente em oração, deve ser um continuum em nossa vida, quer estejamos, quer não estejamos em aflição. É óbvio que a aflição, naqueles que são crentes, é como a lenha que mantém a chama da busca acesa. Quem está aflito e conhece ao Senhor, sabe que deverá orar ainda mais.
2.     ANA VOTOU EM SUA AFLIÇÃO
A sua aflição a levou a votar. Quando estamos assim desesperados, nossa tendência é a de votarmos algo ao Senhor. A Bíblia nos orienta a não votarmos precipitadamente como é conhecido o voto precipitado, tolo, de Jefté – Juízes 11.30-35.
Alguns versículos bíblicos sobre votos ao Senhor:
“Façam votos ao Senhor, ao seu Deus, e não deixem de cumpri-los”(Salmo 76.11a NVI).
“Se um de vocês fizer um voto ao SENHOR, o seu Deus, não demore a cumpri-lo, pois o SENHOR, o seu Deus, certamente lhe pedirá contas, e você será culpado de pecado se não o cumprir”(Deuteronômio 23.21 NVI).
“Faça tudo para cumprir o que os seus lábios prometeram, pois com a sua própria boca você fez, espontaneamente, o seu voto ao SENHOR, o seu Deus”(Deuteronômio 23.23 NVI).
“É uma armadilha consagrar algo precipitadamente, e só pensar nas conseqüências depois que se fez o voto”(Provérbios 20.25 NVI).
 “Quando você fizer um voto, cumpra-o sem demora, pois os tolos desagradam a Deus; cumpra o seu voto”(Eclesiastes 5.4 NVI).
“Não seja precipitado de lábios, nem apressado de coração para fazer promessas diante de Deus. Deus está nos céus, e você está na terra, por isso, fale pouco. Das muitas ocupações brotam sonhos; do muito falar nasce a prosa vã do tolo”(Eclesiastes 5.2-3 NVI).
“Quando você fizer um voto, cumpra-o sem demora, pois os tolos desagradam a Deus; cumpra o seu voto. É melhor não fazer voto do que fazer e não cumprir. Não permita que a sua boca o faça pecar. E não diga ao mensageiro de Deus: “O meu voto foi um engano”. Por que irritar a Deus com o que você diz e deixá-lo destruir o que você realizou? Em meio a tantos sonhos absurdos e conversas inúteis, tenha temor de Deus”(Eclesiastes 5.4-7 NVI).
“Cumprirei os votos que te fiz, ó Deus; a ti apresentarei minhas ofertas de gratidão”(Salmo 56.12 NVI).
“Ofereça a Deus em sacrifício a sua gratidão, cumpra os seus votos para com o Altíssimo, e clame a mim no dia da angústia; eu o livrarei, e você me honrará”(Salmo 50.14-15 NVI).
A palavra de conselho é a de que não vote de modo algum, mas, se por acaso, votar – o que não está errado -, não devemos tardar em cumpri-lo. Ana, em sua aflição, votou ao Senhor e, depois de alcançada a sua bênção, cumpriu seu voto, honrando assim a Deus que a atendera.
Percebe-se na vida de Ana que ela conhecia o Senhor, por isso votou, por isso cumpriu, por isso foi bem sucedida a despeito de tudo o que lhe era contrário.
EM RESUMO, ATÉ AQUI
Resumindo o que já vimos até aqui para reforço: - Ana, primeiramente buscou ao Senhor e o buscou em orações e ali, no Templo do Senhor, orou com muita intensidade. Em segundo lugar, em meio à sua aflição terrível, fez votos ao Senhor e depois cumpriu fielmente o que havia votado.
Sobre os votos ao Senhor, creio que não é bom que votemos, mas se o fizermos, não estaremos errando. No entanto, erraremos se desprezarmos nossos votos ao desrespeitar a pessoa a quem votamos. Não devemos desprezar o Criador, nem tratá-lo irreverentemente.
Deus não é nosso brinquedo ou amuleto ou magia especial contra males e dores. Jamais devemos negociar com Deus com nossas obras, sentimentos, jejuns, feitos e até mesmo santidade, porque quando sou santo para conseguir de Deus, crédito, então não sou santo coisa nenhuma, estou sendo malígno.
3.     ANA LANÇOU SUA ANSIEDADE AOS PÉS DO SENHOR
Depois disso, ela apanhou a sua ansiedade e a lançou aos pés do Criador. Somos assim orientados pelo apóstolo Pedro:
I Pedro 5:7 lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
Nós devemos, orienta-nos Pedro, a entregar a ele, o Senhor, nossa ansiedade pelo simples fato de que ele tem cuidado de nós. Se não lançamos aos seus pés as nossas ansiedades, então, não estamos crendo que ele está cuidando de nós e isso é grave pecado e ofensa a Deus.
Permitam-me contar um pequeno testemunho. Ontem, lembrei-me de minha doce mamãe porque o Senhor me deu uma excelente oportunidade de exaltá-lo diante de algumas pessoas ilustres, inclusive um deles já foi Diretor da área de Tecnologia da ECT.
O PAPEL DE PAREDE DE MEU PC E A GLÓRIA DE DEUS
O papel de parede de meu computador é uma foto de um pulsar da nebulosa de caranguejo (uma estrela de nêutrons), da constelação de Touro cuja intensidade é tão magnífica que extrapola a física moderna e desafia os cientistas que não conseguem medi-la.
Eles pararam diante de minha tela e ficaram três pessoas contemplando, conversando, examinando...
Então, cheguei e falei com eles e me fizeram um montão de perguntas e falei do que se tratava a imagem e do desafio da física moderna, falei sobre Adauto Lourenço e sobre os grãos de areias que são menores que o número de estrelas presentes no universo e que a minha intenção era que ao contemplar eu a imagem, lembrar-me da glória de Deus que era ainda maior... Eles ficaram pasmos e o nome do Senhor foi ali glorificado. Aleluias!
Porque contei este testemunho e o que ele tem a ver com ansiedade e com Deus cuidar de nós? Ele simplesmente tem tudo a ver. Ora, se Deus tem poder para manter em funcionamento todas as estrelas do universo, por acaso não administrará com eficácia as nossas ansiedades?
Deixe-me voltar as estrelas para vermos o poder de Deus como é icomensurável.
Há 3 destinos previstos para uma estrela. Como todos sabemos, as estrelas nascem, se desenvolvem e morrem. Ao morrerem, dependendo de seu tamanho e poder elas se transformam:
1.     Em anãs brancas (é o caso futuro de nosso sol, considerada uma estrela pequena);
2.     Ou em estrelas de nêutrons, é o caso do nosso exemplo que está intrigando os cientistas devidos valores de emissão de Raios-Gama além dos modelos físicos existentes; e,
3.     Ou em buracos negros onde até a luz se torna prisioneira de seu campo gravitacional.
A quantidade de energia que está intrigando os cientistas, no caso do pulsar da nebulosa de caranguejo, é da ordem de 1 bilhão de vezes superior à luz do sol visível. Continua...
DEUS SE IMPORTA CONOSCO
Eu assim creio que o Criador de todas as coisas se importa conosco e com as nossas idiossincrasias, nosso jeito especial de ser, com nossos defeitos e virtudes. Foi por nós que ele enviou o seu único Filho, Jesus Cristo.
Quando um cientista como Adauto Lourenço fala, demonstra e prova que o número de grãos de areia de toda a terra é menor do que o número de estrelas nos céus e que isso foi criado por Deus, eu fico encafifado.
Você já reparou que Deus nunca precisou do homem para gerenciar nada, mas nada mesmo no universo inteiro? Quando foi que o homem fez alguma intervenção, por mínima que seja, na estrutura e ordem do universo incomensurável criado?
Deus tem tudo sobre o seu controle e sempre o terá. Cientistas, dizem, estão preocupados com a quantidade disso ou daquilo na terra ou no mar e que agora estão lutando para fazer isso ou aquilo. Eu simplesmente me rio de tudo isso. É piada! O homem querendo ajudar a Deus a gerenciar o universo... o homem depende de Deus e se, com seu poder e conhecimento atuais, agredir o meio ambiente, Deus requererá dele todo mal feito.
DEUS OUVE AS NOSSAS ORAÇÕES
Ana conhecia o Senhor e por isso derramou diante dele a sua alma. Ela balbuciava, seus lábios tremiam, sua voz era intercortante, ela agonizava diante do Senhor que a ouvia. O que me causa espécie é que Deus ouve as nossas orações. Isso é tremendo!
Quando oramos e desabafamos diante dele, muitas das vezes murmuramos dizendo que estamos sendo tolos e que ninguém está nos ouvindo e ai cometemos até afrontas. Não é assim, amados, Deus nos ouve sempre, mesmo quando falamos palavras que não é lícito nem reproduzi-las diante dele.
Sabe aquele momento que você mais está sentindo dor, aquela dor na alma? Que os céus parecem de ferro e o chão de bronze e tudo está cinza, nebuloso e você se sente só, completamente só, já perto da loucura de um ato tresloucado? Eu creio, eu creio, que neste momento já é Deus te carregando no colo dele. É tal qual “pegadas na areia”.
AS PEGADAS NA AREIA
Uma noite eu tive um sonho...
Sonhei que estava andando na praia com o Senhor, e através do Céu, passavam cenas de minha vida. Para cada cena que passava, percebi pegadas na areia; uma era minha e a outra do Senhor.
Quando a última cena de minha vida passou diante de nós, olhei para as pegadas na areia, notei que muitas vezes no caminho da minha vida havia apenas um par de pegadas na areia. Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis
da minha vida. Isso aborreceu-me deveras e perguntei então ao Senhor:
- Senhor, Tu me disseste que, uma vez que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre comigo, todo o caminho, mas notei que nos momentos das maiores atribulações do meu viver havia na areia dos caminhos da vida, apenas um par de pegadas. Não compreendo... Porque nas horas em que eu mais necessitava Tu me deixastes?
O Senhor respondeu :
- Meu precioso filho, Eu te amo e jamais te deixaria nas horas da tua prova e do teu sofrimento. Quando vistes na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente aí que EU TE CARREGUEI EM MEUS BRAÇOS!
Por isso eu quero como Ana te desafiar a lançar sobre ele todas as nossas ansiedades porque ele tem cuidado de nós.
Recapitulando, vemos que Ana:
1.     Ana buscou ao Senhor em oração.
2.     Na aflição de sua alma, votou ao Senhor.
3.     Lançou sobre ele, o Senhor, no seu Templo, toda a sua ansiedade.
4.     Recebeu a bênção do sacerdote Eli.
5.     Levantou-se.
4.     ANA RECEBEU A  BÊNÇÃO DO SACERDOTE
Agora estamos no momento exato em que Ana explica ao sacerdote as razões de seu balbuciar e lhe explica que não está bêbada como supôs. Eli a compreende e a história se narra assim:
I Samuel 1:12 Demorando-se ela no orar perante o SENHOR, passou Eli a observar-lhe o movimento dos lábios,
I Samuel 1:13 porquanto Ana só no coração falava; seus lábios se moviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma; por isso, Eli a teve por embriagada
I Samuel 1:14 e lhe disse: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti esse vinho!
I Samuel 1:15 Porém Ana respondeu: Não, senhor meu! Eu sou mulher atribulada de espírito; não bebi nem vinho nem bebida forte; porém venho derramando a minha alma perante o SENHOR.
I Samuel 1:16 Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque pelo excesso da minha ansiedade e da minha aflição é que tenho falado até agora.
I Samuel 1:17 Então, lhe respondeu Eli: Vai-te em paz, e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste.
Vejamos o que Eli, o sacerdote, lhe disse exatamente:
·         Vai-te em paz,
·         E o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste.
Deus usou o sacerdote Eli para abençoa-la. Eu acho isso fantástico. Eli mesmo já tinha sido rejeitado por Deus e seu substituto estava ali, nos planos de Deus e logo, logo, no ventre de Ana, mas Deus usa ele para abençoar a mãe de Samuel que iria ter papéis importantes na nação de Israel, entre eles a escolha e unção do primeiro rei de Israel e depois de Davi, descendente da semente.
Não podemos desprezar aqueles que Deus tem colocado em liderança sobre nós. A bênção de Ana teve como precedente a bênção de Eli. Assim também como será futuramente com Davi e Golias. Foi Saul que Deus usou para abençoar a Davi e ele foi vitorioso sobre aquele gigante. ... Então, disse Saul a Davi: Vai-te, e o SENHOR seja contigo. (I Sm 17:37).
LIDERANÇA CONSTITUÍDA POR DEUS – DEVEMOS HONRAR AS AUTORIDADES
Liderança é coisa séria e Ana entendia bem isso. Ela era uma mulher valorosa, piedosa e virtuosa. Ainda não tinha sido escrito Pv 31, mas ela já conhecia a essência dele: “Mulher virtuosa, quem a achará” (Pv 31:10).
Um dos maiores exemplos de honra à autoridade escolhida e ungida por Deus foi a vida de Davi que por duas vezes ou mais teve nas suas mãos o poder de executar aquele que o perseguia, mas por temor a Deus e não ao rei, nem aos homens, preferiu recuar e aceitar ser perseguido e injustiçado.
Eli a abençoou despedindo-a em paz e em seguida concordando com a sua oração e petição que a faria vencedora sobre aquilo que a afligia. Deus honrou Ana. Deus honrou Eli. Deus foi honrado.
Por isso, hoje também, eu quero como Ana te desafiar a confiar no Senhor e em seus ungidos porque ele tem cuidado de nós.
5.     ANA SE LEVANTOU
Finalmente, Ana se levantou. Ela já buscara ao Senhor de todo o seu coração, com orações e lágrimas, fizera, em sua aflição, voto ao Senhor de devolver-lhe aquele que ela pedia para ele, lançou diante dele todas as suas ansiedades, mágoas, dores e aflições, recebera, finalmente, a bênção do sacerdote depois de explicar-lhe que não estava bêbada, mas ansiosa e seu comportamento era a de uma mulher aflita e finalmente, levantou-se.
Ela recebeu a sua bênção antes de receber a sua bênção porque já a avistava ao longe aquela pequena nuvem do formato da mão de um homem vindo em sua direção e anunciando uma grande chuva.
RECEBA A SUA BÊNÇÃO ANTES DA BÊNÇÃO
Ana era uma mulher de fé e se levantou, foi à luta, vencedora. Seu semblante já não era mais triste porque tinha vencido a sua guerra em oração. Quem não vence a batalha na oração, não vencerá quando ocorrer a batalha. Ana já estava preparada para a batalha e venceria porque venceu antes.
Nosso Senhor, Jesus Cristo, passou por um processo semelhante ali no Jardim do Gtsêmani. “Foi nesse Jardim, lugar costumeiro de visitas de Jesus com seus discípulos que eles oraram na noite anterior à crucifixão de Jesus. De acordo com Lucas, a angústia de Jesus no Getsêmani foi tão profunda que "seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão. Fenômeno este conhecido por hematidrose. De acordo com a tradição cristã ortodoxa, o Getsêmani também é o local onde os apóstolos enterraram Maria, mãe de Jesus.
Foi no Jardim, na “Prensa de Azeite”, que Jesus venceu a sua vontade. Venceu com a oração sobre a sua vontade para, finalmente, cumprir a vontade de seu Pai. A luta de oração foi muito grande, desgastante e profunda. Jesus tinha certeza de que seria ouvido e por três vezes orou, mas, finalmente, cedeu e obedeceu ao seu Pai. Exemplo para nós hoje para confiarmos nos propósitos de Deus, do nosso Pai.” (http://www.jamaisdesista.com.br/2011/01/faltam-8391000-dias-meu-proposito.html).
Jesus venceu a sua vontade na oração e levantou-se. Foi capaz de enfrentar a traição, o abandono de seus discípulos amados, o desprezo total dos homens, até dos mais íntimos, as torturas, seu julgamento maligno, sua condenação, crucificação e, finalmente, a sua própria morte.
Ana também se levantou, mas agora para recepcionar seu marido e com ele coabitar. Já não estava mais triste e Deus visitou seu ventre naquela mesma noite e ela ficou grávida. Aleluias! Para mim, Ana ficou grávida antes, isto é na sua mente e coração.
ADORAR AO SENHOR EM PRIMEIRO LUGAR
Ana se levantou, comeu e seu semblante já não era mais triste. Antes mesmo de coabitar com seu marido, as Escrituras deixam claro que Ana e seu marido primeiro, de madrugada, se levantaram e foram adorar ao Senhor.  Foi depois da adoração que ela retornou à sua casa e ali, em sua casa, que ela e Elcana se amaram.
Lembrando-se o Senhor, Ana, naquele momento, ficou grávida de Samuel. Ficou feliz e alcançou a benevolência do Senhor. Depois de Samuel que ela entregou no Templo do Senhor, ao sacerdote Eli, assim que desmamou, em cumprimento ao seu voto, ela ainda teve mais 5 filhos, com a bênção do sacerdote Eli e confirmada pelo Senhor, sendo três varões e duas meninas.
Eli ao ver toda aquela cena se recordou daquela mulher que ele tinha abençoado e que parecia uma bêbada de tanto que balbuciava e se derramava diante do Senhor e aceitou a sua oferta e o menino para ali ficar para sempre.
O CÂNTICO DE ANA
O capítulo primeiro de Samuel se encerra dizendo que ambos adoraram ao Senhor. Agora Ana ora, salmodia e cheia do Espírito Santo nos ensina coisas profundas de Deus:
I Samuel 2:1 Então, orou Ana e disse: O meu coração se regozija no SENHOR, a minha força está exaltada no SENHOR; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação.
I Samuel 2:2 Não há santo como o SENHOR; porque não há outro além de ti; e Rocha não há, nenhuma, como o nosso Deus.
I Samuel 2:3 Não multipliqueis palavras de orgulho, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o SENHOR é o Deus da sabedoria e pesa todos os feitos na balança.
I Samuel 2:4 O arco dos fortes é quebrado, porém os débeis, cingidos de força.
I Samuel 2:5 Os que antes eram fartos hoje se alugam por pão, mas os que andavam famintos não sofrem mais fome; até a estéril tem sete filhos, e a que tinha muitos filhos perde o vigor.
I Samuel 2:6 O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz subir.
I Samuel 2:7 O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta.
I Samuel 2:8 Levanta o pobre do pó e, desde o monturo, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são as colunas da terra, e assentou sobre elas o mundo.
I Samuel 2:9 Ele guarda os pés dos seus santos, porém os perversos emudecem nas trevas da morte; porque o homem não prevalece pela força.
I Samuel 2:10 Os que contendem com o SENHOR são quebrantados; dos céus troveja contra eles. O SENHOR julga as extremidades da terra, dá força ao seu rei e exalta o poder do seu ungido.
ANA TEVE AO TODO 6 FILHOS
Ana, de ano em ano, voltava para ver o menino junto com seu marido e ainda para lhe dar alguma assistência, como a túnica pequena que todos os anos lhe dava uma nova. Eli, diz I Sm 2:20, abençoava a Elacana e a Ana para lhe dar mais filhos no lugar daquele que ela deixou no templo e o Senhor confirmou essa bênção fazendo seu ventre fértil.
O CÂNTICO DE ANA – próxima pregação e meditação.
O capítulo primeiro de Samuel se encerra dizendo que ambos adoraram ao Senhor. Agora Ana ora, salmodia e cheia do Espírito Santo nos ensina coisas profundas de Deus:
I Samuel 2:1 Então, orou Ana e disse: O meu coração se regozija no SENHOR, a minha força está exaltada no SENHOR; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação.
I Samuel 2:2 Não há santo como o SENHOR; porque não há outro além de ti; e Rocha não há, nenhuma, como o nosso Deus.
I Samuel 2:3 Não multipliqueis palavras de orgulho, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o SENHOR é o Deus da sabedoria e pesa todos os feitos na balança.
I Samuel 2:4 O arco dos fortes é quebrado, porém os débeis, cingidos de força.
I Samuel 2:5 Os que antes eram fartos hoje se alugam por pão, mas os que andavam famintos não sofrem mais fome; até a estéril tem sete filhos, e a que tinha muitos filhos perde o vigor.
I Samuel 2:6 O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz subir.
I Samuel 2:7 O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta.
I Samuel 2:8 Levanta o pobre do pó e, desde o monturo, exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são as colunas da terra, e assentou sobre elas o mundo.
I Samuel 2:9 Ele guarda os pés dos seus santos, porém os perversos emudecem nas trevas da morte; porque o homem não prevalece pela força.
I Samuel 2:10 Os que contendem com o SENHOR são quebrantados; dos céus troveja contra eles. O SENHOR julga as extremidades da terra, dá força ao seu rei e exalta o poder do seu ungido.
A Deus toda glória! p/ Daniel Deusdete – http://www.jamaisdesista.com.br



Apoio:
Fim Supremo e Fim Principal… qual a diferença? (Parte 1)
21/04/2010 por Thiago Almeida
Em um post passado afirmei uma coisa: “O fim supremo e principal de todas as ações de Deus é glorificar a si mesmo”.
A primeira pergunta do Catecismo Maior de Westminster (CMW) diz o seguinte:
Qual é o fim supremo e principal do homem?
E a resposta é:
O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.
Existe diferença entre um fim supremo e um fim principal? Se sim, qual é? Confesso que essa dúvida sempre pairava na minha cabeça: “Não é a mesma coisa? Por que os teólogos fizeram questão de colocar essas duas palavras? Será que isso é somente uma ênfase em buscarmos a Deus com todas as nossas forças?” Eu tinha essas dúvidas.
Até que me deparei com um gigante da fé: Jonathan Edwards. E o que descobri talvez seja a coisa mais maravilhosa, bela, espetacular, regozijante, libertadora, emocionante que aprendi nesses últimos tempos. Mudou totalmente minha vida devocional (louvor, oração, leitura da Bíblia…)!
Vou usar, então, o pensamento de Edwards[01] pra tentar explicar a diferença entre um fim supremo e um fim principal.
Um fim supremo é aquele que o agente busca, no que ele faz, por si mesmo; é o que ele ama, valoriza e tem prazer por si mesmo, e não apenas como um meio de alcançar um fim ulterior.
O que ele quis dizer com isso?
Imagine que você [o agente] gosta muito de pão de queijo. E aí você conhece uma padaria do outro lado da sua cidade que faz o melhor pão de queijo que você já comeu na vida. Você deseja comer o pão de queijo dessa padaria! E aí você despende esforços e recursos para obter esse pão de queijo! O pão de queijo é o que você busca. Você quer comer esse pão de queijo visando o prazer daquele sabor. Você busca o pão de queijo visando o deleite e o prazer que ele irá lhe proporcionar. Você não come o pão de queijo visando outra finalidade [fim ulterior] como, por exemplo, matar a sua fome. Não! Você busca, valoriza e tem prazer no pão de queijo em si mesmo, ou seja, você não tem outra finalidade a não ser degustar e deleitar-se no pão de queijo pelo que ele é. Você busca o pão de queijo porque ele te dá prazer. “O prazer que torna algo um fim supremo é o prazer naquilo em si, não um prazer subsequente em alguma dádiva ou benção”[02].
O fim que é buscado de per si [estimado em razão de si mesmo], e não por causa de outro fim, é um fim supremo; nele, o propósito do agente se detém e cessa.
Agora, com essas ideias em mente, comece a pensar na resposta do CMW:
O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.
Entendeu? Você busca a Deus com a finalidade de deleitar-se, satisfazer-se, alegrar-se Nele POR QUEM ELE É! Não há distinção entre “buscar a Deus” e “alegrar-se Nele”. Deus é o seu fim supremo.
Não vou me aprofundar no assunto, visto que meu irmão Jonathas já está escrevendo e ensinando sobre esse assunto com muito mais propriedade e excelência.
No próximo post refletiremos sobre o fim principal!
______________________
Notas
01. O qual está registrado no livro: PIPER, John. A Paixão de Deus por sua glória: vivendo a visão de Jonathan Edwards. São Paulo: Cultura Cristã, 2008.
02. ibid., 234.
« Fim Supremo e Fim Principal… qual a diferença? (Parte 1)Soli Deo Gloria »
Fim Supremo e Fim Principal… qual a diferença (Conclusão)
30/04/2010 por Thiago Almeida
No post anterior, acompanhamos o pensamento de Jonathan Edwards sobre o que é um fim supremo.
Mas eu disse em outro post que “o fim supremo e principal de todas as ações de Deus é glorificar a si mesmo”.
O Catecismo Maior de Westminster (CMW) também diz o seguinte:
Pergunta 1. Qual é o fim supremo e principal do homem?
Resposta: O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.
O que é, então, um fim principal?
Um fim principal é algo distinto de um fim supremo; ele é extremamente valorizado e, portanto, buscado com muito afinco pelo agente.
O que Jonathan Edwards quis dizer com isso?
Imagine que você [o agente] vai viajar para uma outra cidade para se casar com aquele varão (ou varoa) que Deus predestinou para você desde a fundação do mundo: o amor da sua vida!! Que beleza, hein? Essa pessoa, então, lhe é extremamente querida! Você, então, vai empreender todos os seus esforços pra alcançar o objetivo da sua viagem: casar com essa pessoa! Imagine mais ainda: a estrada que leva até essa cidade, onde vai acontecer o seu casamento, passa lá naquela padaria que faz aquele pão de queijo que você tanto gosta! Já que é caminho, você decide dar uma paradinha pra se deliciar no pãozinho de queijo.
Sua viagem passa a ter duas finalidades (ou dois fins): comer o pão de queijo e casar com a pessoa amada. Porém, o que você busca com muito mais afinco nesta viagem, o que é extremamente valorizado por você nesta viagem é casar com a pessoa amada! Você deseja muito mais casar com essa pessoa e desfrutar da presença dela do que se deliciar com o pão de queijo.
Veja: o pão de queijo é um fim supremo: você “busca, valoriza e tem prazer no pão de queijo em si mesmo“. Mas casar com a pessoa amada é o fim principal: ele é muito mais agradável do que o fim supremo, consistindo, portanto, naquilo a que você se dedicará acima de tudo.
Agora, com essas ideias em mente, comece a pensar na resposta do CMW:
O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.
Entendeu? O que você deseja acima de tudo, o que é mais agradável, o que é mais prazeroso, o que é extremamente valorizado por você É DEUS!
Mas o nosso exemplo difere um pouco do CMW. Eu usei dois fins pra ilustrar esses conceitos: o pão de queijo e a pessoa amada. Porém, o CMW diz:
O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.
Percebeu? O CMW diz “o fim”. É somente um fim e não dois. O fim principal do homem é exatamente o seu fim supremo!
O que isso quer dizer? Isto aqui: aquilo que você deseja acima de tudo, aquilo que é buscado com muito afinco, que é mais agradável, que é mais prazeroso, que é extremamente valorizado por você É EXATAMENTE O MESMO que te dá prazer, deleite e satisfação nisto em si mesmo: DEUS!!
O seu fim principal é Deus: Ele é o que você busca acima de tudo. O seu fim supremo é Deus: você sente alegria, deleite, satisfação Nele por quem Ele é.
Novamente, não vou me alongar muito no assunto pela mesma razão do post anterior. Mas eu queria deixar algo pra você:
Junte esses dois conceitos e reflita: como você tem orado? Como você tem lido a Palavra de Deus? Como você tem louvado a Deus? Como você tem encarado o culto a Deus? Deus é o seu fim supremo e principal?


A diferença entre fim "supremo" e fim "principal" - J. Edwards
[1] Com o intuito de evitar qualquer confusão nas investigações acerca do fim para o qual Deus criou o mundo, deve-se observar uma distinção entre o fim principal com o qual um agente realiza algum trabalho e o fim supremo. Essas duas expressões nem sempre possuem exatamente o mesmo significado e, apesar de o fim principal ser sempre um fim supremo, nem todo fim supremo é sempre um fim principal. Um fim principal é o oposto de um fim inferior e um fim supremo é o oposto de um fim subordinado.
Fins "subordinados" são os meios usados para alcançar fins "supremos"
[21 Um fim subordinado é aquilo que um agente tem como objetivo, não em função desse próprio fim, mas sim em função de um fim ulterior do qual o primeiro é considerado um meio. Assim, quando um homem sai [para] uma viagem com o propósito de conseguir um medicamento para restaurar a sua saúde, a obtenção desse medicamento é o seu fim subordinado, mas não o fim que ele estima em si mesmo, considerando-o antes, inteiramente, um meio de alcançar um fim ulterior, ou seja, a saúde. Se o medicamento for separado desse fim ulterior, não será, de modo algum, desejado.
[3] Um fim supremo é aquele que o agente busca, no que ele faz, por si mesmo; é o que ele ama, valoriza e tem prazer por si mesmo, e não apenas como um meio de alcançar um fim ulterior. E o caso, por exemplo, de um homem que gosta do sabor de determinado tipo de fruta e despende esforços e recursos para obtê-la visando o prazer daquele sabor que ele estima de per si, do mesmo modo que estima o seu próprio prazer, e não visando a outro benefício que suponha ser possível obter por meio desse deleite.
[4] Alguns fins são subordinados não apenas a um fim supremo, mas também a outro fim, que é subordinado. Por certo, pode haver uma sucessão ou cadeia de vários fins subordinados, um dependente do outro, um sendo buscado por causa do outro, antes de se chegar a qualquer coisa que seja o objetivo do agente e que seja buscada por si mesma. É o caso, por exemplo, de um homem que vende uma peça de roupa para conseguir dinheiro - a fim de comprar implementos - para arar a sua terra - para obter uma safra - a fim de supri-lo com alimentos - para satisfazer o apetite. Ele procura satisfazer o seu apetite de per si, como algo que é, em si mesmo, grato. Aqui, o fim para o qual ele vendeu a peça de roupa para conseguir dinheiro não é outra coisa senão um fim subordinado, e não apenas para o fim supremo - a satisfação do seu apetite -, mas para um fim contíguo, uma vez que a compra e a obtenção de implementos agrícolas são apenas fins subordinados, com o objetivo de arar a terra. A aragem da terra não é um fim buscado de per si, mas sim com o objetivo de produzir uma safra; a safra produzida, por sua vez, é um fim buscado apenas para fazer o pão; e o pão é feito para satisfazer o apetite.
[5] Nesse caso, a satisfação do apetite é chamada de fim supremo, pois é o final da cadeia na qual se encontra o objetivo final do homem. Assim, sempre que um homem chega àquilo que deseja e cessa a busca, sendo o objeto do seu desejo algo valorizado por si mesmo, alcança um fim supremo, quer a cadeia seja mais longa, quer mais curta, mesmo que haja somente um elo ou um passo a ser dado antes de se chegar a esse fim. É o que acontece, por exemplo, quando um homem que gosta muito de mel coloca um pouco deste na boca por causa do prazer do sabor, sem ter outro objetivo. Assim, um fim visado por um agente pode ser tanto imediato quanto supremo; seu próximo fim e seu fim último. O fim que é buscado de per si, e não por causa de outro fim, é um fim supremo; nele, o propósito do agente se detém e cessa.3
[6] Uma coisa que é buscada pode ter a natureza de um fim supremo e também de um fim subordinado, do mesmo modo como pode ser buscada parcialmente em razão de si mesma e, parcialmente, visando a um fim ulterior. Assim, um homem pode, naquilo que faz, buscar o amor e o respeito de determinada pessoa, em parte de per si, pois lhe é agradável ser o objeto da estima e do amor de outros e, em parte, porque espera, por meio da amizade dessa pessoa, receber o auxílio dela em outras questões e, desse modo, ser colocado numa posição de vantagem para alcançar fins ulteriores.
Dos fins "supremos", o fim "principal" ou "transcendente" é o mais valorizado
[7] Um fim  principal, que é oposto a um fim inferior, é algo distinto de um fim supremo; ele é extremamente valorizado e, portanto, buscado com muito afinco pelo agente. É evidente que um fim mais estimado do que outro não é exatamente a mesma coisa que um fim estimado acima de todos, ou em si mesmo. Esse fato fica claro ao se considerar que:
[8] Dois fins diferentes podem ser supremos e, no entanto, não ser principais. Ambos podem ser estimados de per si e buscados mediante o mesmo esforço ou ato e, mesmo assim, um pode ser mais estimado do que o outro e buscado mais do que o outro. Por conseguinte, um homem pode sair [para] uma viagem com o propósito de obter dois benefícios ou prazeres, considerando ambos agradáveis em si mesmos e, no entanto, um pode ser muito mais agradável do que o outro, consistindo, portanto, naquilo a que ele se dedicará acima de tudo. Assim, um homem pode sair [para] uma viagem para pedir em casamento uma moça que lhe é extremamente querida e, também, para satisfazer a sua curiosidade de conhecer um telescópio ou algum instrumento óptico recém-inventado, sendo um fim não propriamente subordinado ao outro e, portanto, ambos podendo ser fins supremos. No entanto, obter a noiva amada pode ser o seu fim principal, enquanto o benefício de usar o instrumento óptico pode ser o seu fim inferior.
[9] Nem sempre um fim supremo é um fim principal, pois alguns fins subordinados podem ser mais estimados e buscados do que alguns fins supremos. Assim, um homem pode, por exemplo, ter dois objetivos em sua viagem: visitar amigos e receber uma grande soma de dinheiro. Este último pode não passar de um fim subordinado; o homem pode não estimar a prata e o ouro de per si, mas apenas por causa dos prazeres, satisfação e honra que estes proporcionam; o dinheiro é estimado apenas como um meio para obter alguma coisa. No entanto, a obtenção do dinheiro pode ser mais valorizada - e, portanto, ser um fim transcendente de sua viagem - do que o prazer de ver os seus amigos, embora esse último seja valorizado em si mesmo e, portanto, seja um fim supremo.
PR. JADAI SILVA DE SOUZA: VOTOS COM DEUS
VOTOS COM DEUS

Pr. Jadai Silva de Souza

Introdução: Temos chegado até aqui com a ajuda de Deus e aprendido a respeito dos votos que são sagrados quando feitos em nome do Senhor. Os votos devem ser mantidos, cumpridos e pagos. Se você fizer um voto com o Senhor deve ser diligente e fazer tudo aquilo que prometeu a Deus sob pena de ser cobrado por isso: “Façam votos ao Senhor, ao seu Deus, e não deixem de cumpri-los”(Salmo 76.11a NVI).

I – A falta de cumprimento dos votos espirituais produz:

Toda pessoa que faz um voto a Deus e não o cumpre experimenta conseqüências deste ato que não agrada ao Senhor.

1) Aborrecimento no Senhor que espera o cumprimento das promessas. Não cumprir o seu voto é provocar um sentimento desagradável no Senhor: “Se um de vocês fizer um voto ao SENHOR, o seu Deus, não demore a cumpri-lo, pois o SENHOR, o seu Deus, certamente lhe pedirá contas, e você será culpado de pecado se não o cumprir”(Deuteronômio 23.21 NVI).

2) Desrespeito para com a pessoa de Deus. Não cumprir o seu voto é revelar tremenda falta de respeito para com o Senhor Deus: “Faça tudo para cumprir o que os seus lábios prometeram, pois com a sua própria boca você fez, espontaneamente, o seu voto ao SENHOR, o seu Deus”(Deuteronômio 23.23 NVI).

3) Tolices, precipitações e tentativas de justificar-se. Pior do que não cumprir um voto é ficar inventando desculpas para não fazê-lo. Cuidado com os votos precipitados e com os sacrifícios de tolos: “É uma armadilha consagrar algo precipitadamente, e só pensar nas conseqüências depois que se fez o voto”(Provérbios 20.25 NVI).

4) Desobediência expressa à vontade de Deus. Qual é a vontade de Deus em relação aos votos? Que uma vez feitos devem ser pagos, ou cumpridos o mais breve possível: “Quando você fizer um voto, cumpra-o sem demora, pois os tolos desagradam a Deus; cumpra o seu voto”(Eclesiastes 5.4 NVI).

II – Princípios para uma adoração que agrade a Deus:

Encontramos em Eclesiastes 5.1-7 o segredo para uma vida de adoração agradável a Deus e que vai nos ajudar a restaurarmos os nossos votos com Deus. Observe como é fácil o roteiro:

1) Ande prudentemente na presença de Deus.
“Quando você for ao santuário de Deus, seja reverente”(Eclesiastes 5.1a NVI).

a) Devemos pensar bem no que vamos fazer na casa de Deus.

b) Devemos ter todo o cuidado no que fazemos na casa de Deus.

2) Esteja pronto e atento para ouvir.

“Quem se aproxima para ouvir”(Eclesiastes 5.1b NVI).

a) Devemos ter interesse em aprender o que Deus tem revelado.

b) Devemos agir a semelhança de outros bons ouvintes:

 Samuel = Fala Senhor que o teu servo ouve: “e lhe disse: “Vá e deite-se; se ele chamá-lo, diga: ‘Fala, SENHOR, pois o teu servo está ouvindo’”. Então Samuel foi se deitar. O SENHOR voltou a chamá-lo como nas outras vezes: “Samuel, Samuel!” Samuel disse: “Fala, pois o teu servo está ouvindo”(1 Samuel 3.9-10 NVI).
è

 Bereanos = Eles receberam a Palavra do Senhor com todo interesse: “Os bereanos eram mais nobres do que os tessalonicenses, pois receberam a mensagem com grande interesse, examinando todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo”(Atos 17.11 NVI).
è

3) Não ofereça sacrifícios de tolos.

“é melhor do que os tolos que oferecem sacrifício sem saber que estão agindo mal”(Eclesiastes 5.1c NVI).

a) Nem toda adoração é aceitável a Deus.

b) Este tipo de adoração chamada de sacrifício de tolos:

 É uma abominação ao Senhor: “Se alguém se recusa a ouvir a lei, até suas orações serão detestáveis”(Provérbios 28.9 NVI).
è

 Deus não poderá aceitá-la: “Por que vocês me chamam ‘Senhor, Senhor’ e não fazem o que eu digo?”(Lucas 6.46 NVI).
è

4) Não seja apressado em fazer votos ou promessas.

“Não seja precipitado de lábios,nem apressado de coração para fazer promessas diante de Deus. Deus está nos céus, e você está na terra, por isso, fale pouco. Das muitas ocupações brotam sonhos; do muito falar nasce a prosa vã do tolo”(Eclesiastes 5.2-3 NVI).

a) Tome o máximo de cuidado com aquilo que você diz ao Senhor e lembre-se:

 do voto tolo de Jefté – Juízes 11.30-35.
è

 da promessa tola de Herodes – Marcos 6.23-26.
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b) Pense no que você diz em oração e através das canções:

 Você tem o hábito de pensar antes de prometer algo a Deus?
è

 Você está realmente disposto a cumprir o seu voto?
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5) Mantenha os votos que você tem feito ao Senhor.

“Quando você fizer um voto, cumpra-o sem demora, pois os tolos desagradam a Deus; cumpra o seu voto. É melhor não fazer voto do que fazer e não cumprir. Não permita que a sua boca o faça pecar. E não diga ao mensageiro de Deus: “O meu voto foi um engano”. Por que irritar a Deus com o que você diz e deixá-lo destruir o que você realizou? Em meio a tantos sonhos absurdos e conversas inúteis, tenha temor de Deus”(Eclesiastes 5.4-7 NVI).

a) Deus não tem prazer nos tolos.

 Como esses que fazem votos e não cumprem.
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 Assim sendo é melhor não votar do que prometer e não cumprir.
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b) Não permita que sua boca o conduza a pecar.

 Quando agimos assim Deus se ira e destrói o trabalho que realizamos.
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 Muitas palavras nos conduzem à vaidade e ao pecado.
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“Quando são muitas as palavras o pecado está presente, mas quem controla a língua é sensato”(Provérbios 10.19 NVI).

“Mas eu lhes digo que, no dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado. Pois por suas palavras vocês serão absolvidos, e por suas palavras serão condenados”(Mateus 12.36-37 NVI).

III – Restaurando os votos espirituais com a ajuda de Deus.

Cada um de nós precisa estar consciente da necessidade de cumprir os nossos votos para com Deus. O salmista tinha esta convicção e nos ensina com o seu exemplo ao dizer: “Cumprirei os votos que te fiz, ó Deus; a ti apresentarei minhas ofertas de gratidão”(Salmo 56.12 NVI). Assim podemos restaurar os nossos votos de modo claro e produtivo:

1) Como posso fazer votos e não desobedecer o 3º Mandamento?

Uma das implicações deste mandamento que trazem certa confusão é aquela relacionada aos votos ou juramentos. Observamos que não há uma proibição de se fazer um voto ou um juramento verdadeiro em nome do Senhor.

a) É perfeitamente legítimo usarmos o nome do Senhor em votos e juramentos honestos.

“Respondeu Joabe: “Juro pelo nome de Deus que, se você não tivesse falado, o meu exército perseguiria os seus irmãos até de manhã”(2 Samuel 2.27 NVI).

Isto porque, o mandamento, não excluí a recorrência ao nome do Senhor em juramentos e votos solenes e verdadeiros.

b) Ao usarmos o nome de Deus estamos mostrando que somos adoradores dEle e não de outros deuses.

“se você jurar pelo nome do Senhor com fidelidade, justiça e retidão,então as nações serão por ele abençoadas e nele se gloriarão”(Jeremias 4.2 NVI).

Isto revela a nossa confiança e o nosso vínculo com o único Deus vivo e verdadeiro. Além do que outros são abençoados por nosso intermédio.

c) Além do uso nos juramentos, o nome de Javé podia ser pronunciado uma única vez ao ano quando o sumo sacerdote abençoava o povo.

“O décimo dia deste sétimo mês é o Dia da Expiação. Façam uma reunião sagrada e humilhem-se, e apresentem ao SENHOR uma oferta preparada no fogo”(Levítico 23.27 NVI).

Esta celebração era o dia da expiação onde os pecados do povo eram apresentados diante do Senhor e o perdão era ministrado através dos sacrifícios. Observem a restrição no uso do nome de Deus: uma vez por ano.

2) Fazendo juramentos e votos com o Senhor que revelem nossa sinceridade.

O Senhor jurou que abençoaria a Abraão.

“Pela segunda vez o Anjo do SENHOR chamou do céu a Abraão e disse: “Juro por mim mesmo”, declara o SENHOR, “que por ter feito o que fez, não me negando seu filho, o seu único filho,esteja certo de que o abençoarei e farei seus descendentes tão numerosos como as estrelas do céu e como a areia das praias do mar. Sua descendência conquistará as cidades dos que lhe forem inimigos”(Gênesis 22.15-17).

O que é condenado é o juramento leviano e falso que é descrito como um ato imprudente.

“Sobretudo, meus irmãos, não jurem, nem pelo céu, nem pela terra, nem por qualquer outra coisa. Seja o sim de vocês, sim, e o não, não, para que não caiam em condenação”(Tiago 5.12 NVI).

a) O cristão que jura é aquele que não está de acordo com a vontade de Deus porque sua palavra não tem crédito. Note que aqui Tiago não está proibindo os juramentos e sim dizendo que nós não devemos utilizar inadequadamente o nome de Deus para auferir juramentos que visam dar garantias à nossa palavra. Tiago reproduz os mesmos conceitos utilizados por Jesus que afirmam esta mesma questão: os que precisam de juramentos para que sua palavra tenha crédito estão longe de agradar a Deus.

“Vocês também ouviram o que foi dito aos seus antepassados: ‘Não jure falsamente, mas cumpra os juramentos que você fez diante do Senhor’. Mas eu lhes digo: Não jurem de forma alguma: nem pelos céus, porque é o trono de Deus; nem pela terra, porque é o estrado de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei. E não jure pela sua cabeça, pois você não pode tornar branco ou preto nem um fio de cabelo. Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’; o que passar disso vem do Maligno”(Mateus 5.33-37 NVI).

b) O cristão que jura é aquele que precisa do testemunho do céu, da terra e de algo mais para cumprir suas promessas. Quando eu e você lançamos mão de um juramento, isto indica que alguém desconfia de que cumpriremos as promessas feitas. Por que isto acontece? Porque não levamos a sério às pessoas com quem nos relacionamos e porque via de regra, mentimos. O mentiroso freqüentemente precisa jurar em razão da dificuldade das pessoas confiarem nele. O cristão que jura é aquele que em face as suas mentiras é alvo da condenação de Deus. O problema aqui é mais grave porque os mentirosos são condenados por Deus. Daí o desafio de vivermos uma vida coerente marcada pelo “sim” ou pelo “não”.

3) Transformando nossos votos em atitudes de adoração que agradem a Deus.

“Ofereça a Deus em sacrifício a sua gratidão, cumpra os seus votos para com o Altíssimo, e clame a mim no dia da angústia; eu o livrarei, e você me honrará”(Salmo 50.14-15 NVI).

Nesses versos temos algumas atitudes do adorador que agradam a Deus. E é interessante notar que indicam uma reavaliação da conduta interna e pessoal de cada um que comparecia diante dele para oferecer sacrifícios e pagar votos. Sugere o Senhor que os seus adoradores sejam agradecidos, cumpram as promessas feitas, clamem na hora da aflição e o louvem.

a) Apresentemos ao Senhor nossa ação de graça. Este zevách todá é compreendido também como “sacrifícios de louvor”. Sabemos que todá é uma oferta de ação de graça, era o mesmo que oferta pelo pecado, ou seja, um boi ou um carneiro sem defeito; apenas havia em adição bolos ázimos amassados com azeite; e coscorões ázimos amassados com azeite; e os bolos amassados com azeite serão fritos, de flor de farinha(Levítico 7.12). O realce dado ao agradecimento, e a ação de graças em relação a outros tipos de sacrifício significa que o louvor a Deus deve ser sincero. Esse sacrifício deve ser oferecido invocando a Deus no dia da angústia pois só assim o povo deve honrar a Deus e ser liberto por ele(v.15).

b) Apresentemos ao Senhor nossos votos. O nedar ou oferta votiva era um macho sem defeito tomado dentre os bois, os carneiros ou os cabritos. Fazer votos não era um dever religioso(Deuteronômio 23.21-23). Tais votos eram aceitáveis a Deus(Salmo 50.8). Ele, contudo, deixa claro que, ao contrário do que o paganismo pensava, ele não estava sendo alimentado nem precisava de cuidados(Salmo 50.9-13). Os votos eram atos acessórios de devoção e amor feitos quer antes(Salmo 50.14) quer depois da bênção divina(Salmo 116.17-18). Eram acompanhados de alegria(Naum 1.5) e ou cânticos(Salmo 61.8) e só eram aceitáveis se o ofertante não estivesse acalentando iniqüidade em seu coração(Salmo 66.18; cf. Provérbios 7.14).

c) Apresentemos ao Senhor o nosso clamor. O verbo q¹r¹' invocar sugere um pedido desesperado de socorro por parte de quem esta sendo oprimido, massacrado, perseguido. A oposição é entre o sacrifício ritualista e o sacrifício de agradecimento com o cumprimento dos votos. Deus quer que o homem reconheça o Altíssimo(v.14). Este é o verdadeiro sentido do culto da aliança. O povo deve reconhecer a soberania de Deus e saber que precisa dele(v.15).

O sentido de salvar, livrar, é encontrado apenas em material poético em Jó, Salmos e Provérbios. Nesses livros o verbo é encontrado 16 vezes com o sentido de salvar, a maioria delas em Salmos. O que temos aqui então é uma promessa de que o indivíduo ou povo em dificuldades e que clama ao Senhor será liberto de sua aflição.

Obrigado! A Deus toda glória! Amém!

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Referência Bibliográficas:

8.     Bíblia de Estudo de Genebra
9.     Bíblia em Ordem Cronológica


Um comentário:

  1. “Parabéns liderança do GECOR pelo trabalho lindo e abençoado que estão fazendo e que haverá de prosperar para a glória de Deus. Estou também à disposição para poder ajudar de alguma forma. Deus abençoe grandemente a todos. Gostei do BLOG, de sua cara, de suas páginas e de seus objetivos, regras e princípios. Lembro-me de que em tudo o que formos fazer devemos juntar Cl 3:17, com I Co 10:31, que resumidamente diz que tudo devemos fazer para a glória de Deus e em nome de Jesus.” Por Daniel Deusdete do HTTP://www.jamaisdesista.com.br ).



    Eu ainda tentarei colocá-lo de casa, se não conseguir, gostaria que publicassem de alguma forma ou fizessem os comentários editáveis.



    Mais uma vez, meus parabéns.



    D. Deusdete.

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