terça-feira, 27 de agosto de 2013

"I HAVE A DREAM" "EU TENHO UM SONHO" PREGAÇÃO DO PASTOR MARTIN LUTHER KING JR EM 28/08/1963


HOJE FAZ 50 anos que o pastor ativista  Martin Luther King JR fez o discurso memorável "I HAVE A DREAM", em português, "EU TENHO UM SONHO" (Veja a tradução no final)

Ele ganhou o PRÊMIO NOBEL DA PAZ em  1964:




Foi perseguido e humilhado!




Sendo assassinado em 1968!



 Mas sua mensagem sempre foi de AMOR e PAZ!



"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons" (Martin Luther King JR)



Este EXEMPLO deve ficar em nossos corações:
1 - NUNCA NOS SILENCIARMOS!
  • Onde está o povo de Deus? Evangelizando? Denunciando as injustiças? Fazendo o bem? Amando?
    (Vejo, hoje, um exército de ossos secos, inerte, perdendo tempo e energia com coisas que não agradam a Deus)




Marcha Pacifista cantando o hino evangélico: "We Shall Overcome" (Nós Vamos Superar). 



Durante o discurso "I Have a Dream"

2 - NUNCA DEIXAR DE SONHAR!
  • Para fazer a sua parte, por mais que tentem nos ridiculizar e por mais que digam: "você está louco"



REFLEXÃO SOBRE A OBRA DE MARTIN LUTHER KING JR:

Alerto que deve-se tomar muito cuidado para não se desenvolver um “racismo ao contrário”, induzindo à luta e maior separação.

Na minha opinião, o caminho correto é o do amor, da harmonização, de uma visão de uma humanidade ÚNICA, sem distinção de etnias.

MARTIN LUTHER KING disse: "Eu tenho um sonho...de que um dia viverão numa nação onde eles não serão julgados pela cor da sua pele mas pela essência do seu caráter." - Rev. Martin Luther King. Jr., “Eu tenho um sonho”, 1963

E: “Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta.” - Rev. Martin Luther King. Jr., 1963, baseado em ISAÍAS 40, 1-5. Leia)

Isaías 40, 1-5: 
3 "Eis a voz do que clama: Preparai no deserto o caminho do Senhor; endireitai no ermo uma estrada para o nosso Deus.
Todo vale será levantado, e será abatido todo monte e todo outeiro; e o terreno acidentado será nivelado, e o que é escabroso, aplanado.
A glória do Senhor se revelará; e toda a carne juntamente a verá; pois a boca do Senhor o disse.!"







Protestos (manifestações em 2013) relembrando os 50 anos do famoso discurso "I Have a Dream".



Na verdade em linguagem científica não existe mais de uma raça humana. O que existem são etinias diferentes que enriquecem a humanidade.

MAS, CRISTO MORREU POR TODOS!

Cristo morreu pelo negro, pelo branco, pelo índio, pelo homossexual, pelo hereroxesual, pelo mendigo, pelo pobre, pelo rico, pelo árabe, pelo israelita, pelo brasileiro, pelo americano... Se Cristo o amou tanto a ponto de morrer por eles, quem é você para rejeitá-los?
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O primeiro negro que se tem registrado no Novo Testamento, convertido foi o eunuco da rainha da Etiópia, que estava meditando sonre o capítulo 53 de Isaías, que trata do “Servo Sofredor”, ou seja: a profecia sobre o sofrimento e morte de Cristo na cruz e os efeitos deste sofrimento e morte na salvação de todo aquele que, pela fé, se une a Ele. Este Eunuco estava em viagem de peregrinação para Jerusalém; e, Felipe foi enviado por Deus para esclarecer as profundas dúvidas do Eunuco.
Então, aconteceu um milagre: O Eunuco se entregou de corpo e alma ao senhorio de Jesus Cristo e foi batizado logo ali.

“mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e Filipe o batizou” (Leiam Atos 8, 27 – 39)

Este eunuco se tornou um evangelista em sua terra, a Etiópia
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Uma suposta negra de relevância no Antigo Testamento: A Rainha de Sabá, que era uma rainha sábia, pois foi visitar Salomão, não tanto pela riqueza de Salomão, mas pela sabedoria que emanava daquele rei. Bem, Jesus disse: “A rainha do sul se levantará no juízo com esta geração, e a condenará; porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis aqui quem é maior do que Salomão” (Mateus 12, 42). Disse isto referindo-se a si mesmo!
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Quero terminar, com alguns versículos anti-racismo extraídos da Bíblia:

“e vos vestistes do novo, que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo ou livre, mas Cristo é tudo em todos.” (Colossenses, 3, 10 – 11)

“nem se preocupem com fábulas ou genealogias intermináveis, pois produzem mais discussões que edificação para com Deus, que se funda na fé...” ( 1 Timóteo, 1 4) e  “Mas evita questões tolas, genealogias, contendas e debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs.” (Tito 3, 9)

“E, sobre tudo isto, revestí-vos do amor, que é o vínculo da perfeição.E a paz de Cristo, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.” (Colossenses 3, 14, 15)
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 "I HAVE A DREAM"
(TRADUÇÃO)

"Eu estou contente em unir-me com vocês no dia que entrará para a história como a maior demonstração pela liberdade na história de nossa nação.

Cem anos atrás, um grande americano, na qual estamos sob sua simbólica sombra, assinou a Proclamação de Emancipação. Esse importante decreto veio como um grande farol de esperança para milhões de escravos negros que tinham murchados nas chamas da injustiça. Ele veio como uma alvorada para terminar a longa noite de seus cativeiros.
Mas cem anos depois, o Negro ainda não é livre.
Cem anos depois, a vida do Negro ainda é tristemente inválida pelas algemas da segregação e as cadeias de discriminação.
Cem anos depois, o Negro vive em uma ilha só de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos cantos da sociedade americana e se encontram exilados em sua própria terra. Assim, nós viemos aqui hoje para dramatizar sua vergonhosa condição.

De certo modo, nós viemos à capital de nossa nação para trocar um cheque. Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e a Declaração da Independência, eles estavam assinando uma nota promissória para a qual todo americano seria seu herdeiro. Esta nota era uma promessa que todos os homens, sim, os homens negros, como também os homens brancos, teriam garantidos os direitos inalienáveis de vida, liberdade e a busca da felicidade. Hoje é óbvio que aquela América não apresentou esta nota promissória. Em vez de honrar esta obrigação sagrada, a América deu para o povo negro um cheque sem fundo, um cheque que voltou marcado com "fundos insuficientes".

Mas nós nos recusamos a acreditar que o banco da justiça é falível. Nós nos recusamos a acreditar que há capitais insuficientes de oportunidade nesta nação. Assim nós viemos trocar este cheque, um cheque que nos dará o direito de reclamar as riquezas de liberdade e a segurança da justiça.

Nós também viemos para recordar à América dessa cruel urgência. Este não é o momento para descansar no luxo refrescante ou tomar o remédio tranqüilizante do gradualismo.
Agora é o tempo para transformar em realidade as promessas de democracia.
Agora é o tempo para subir do vale das trevas da segregação ao caminho iluminado pelo sol da justiça racial.
Agora é o tempo para erguer nossa nação das areias movediças da injustiça racial para a pedra sólida da fraternidade. Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus.

Seria fatal para a nação negligenciar a urgência desse momento. Este verão sufocante do legítimo descontentamento dos Negros não passará até termos um renovador outono de liberdade e igualdade. Este ano de 1963 não é um fim, mas um começo. Esses que esperam que o Negro agora estará contente, terão um violento despertar se a nação votar aos negócios de sempre

. Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legítimo direito, nós não devemos ser culpados de ações de injustiças. Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da xícara da amargura e do ódio. Nós sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nós não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e novamente nós temos que subir às majestosas alturas da reunião da força física com a força de alma. Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou à comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles é amarrado ao nosso destino. Eles vieram perceber que a liberdade deles é ligada indissoluvelmente a nossa liberdade. Nós não podemos caminhar só.

E como nós caminhamos, nós temos que fazer a promessa que nós sempre marcharemos à frente. Nós não podemos retroceder. Há esses que estão perguntando para os devotos dos direitos civis, "Quando vocês estarão satisfeitos?"

Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos horrores indizíveis da brutalidade policial. Nós nunca estaremos satisfeitos enquanto nossos corpos, pesados com a fadiga da viagem, não poderem ter hospedagem nos motéis das estradas e os hotéis das cidades. Nós não estaremos satisfeitos enquanto um Negro não puder votar no Mississipi e um Negro em Nova Iorque acreditar que ele não tem motivo para votar. Não, não, nós não estamos satisfeitos e nós não estaremos satisfeitos até que a justiça e a retidão rolem abaixo como águas de uma poderosa correnteza.

Eu não esqueci que alguns de você vieram até aqui após grandes testes e sofrimentos. Alguns de você vieram recentemente de celas estreitas das prisões. Alguns de vocês vieram de áreas onde sua busca pela liberdade lhe deixaram marcas pelas tempestades das perseguições e pelos ventos de brutalidade policial. Você são o veteranos do sofrimento. Continuem trabalhando com a fé que sofrimento imerecido é redentor. Voltem para o Mississippi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para Louisiana, voltem para as ruas sujas e guetos de nossas cidades do norte, sabendo que de alguma maneira esta situação pode e será mudada. Não se deixe caiar no vale de desespero.

Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.

Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.

Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.

Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta.

Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado.

"Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto.

Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos,

De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"

E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.

E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire.

Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York.

Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania.

Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado.

Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.

Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia.

Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee.

Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi.

Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade.

E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:

"Livre afinal, livre afinal.

Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."


 Martin Luther King Jr.






Obrigado, Senhor, pela vida de Martin Luther King Jr!!!

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