quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Dicas de como educar seus filhos!

Dicas de como educar seus filhos!




DICAS FUNDAMENTAIS:
As dicas abaixo, se aplicadas com critério, vão criar o ambiente favorável para que os filhos se transformem em adultos emocionalmente equilibrados e com chance de ser produtivos e felizes. Elas tiveram como base: a) o livro “The 10 Basic Principles of Good Parenting” (Os Dez Princípios Básicos para Educar os Filhos), do psicólogo americano Laurence Steinberg, da Temple University, um dos profissionais mais conceituados dos Estados Unidos; b) os livros “O Segredo das Crianças Felizes e Criando Meninos”, do psicólogo inglês Steve Biddulph, um dos mais requisitados especialistas em educação de crianças. Seus livros; c) Ensinos do psicólogo brasileiro Alder Bonfim, Especialista em Saúde Mental e Educacional; d) Conhecimento de vida de J. R. Salomão, teólogo; e) Ensinos da Bíblia Sagrada.

1.         As atitudes do dia-a-dia são mais importantes que os conselhos: os filhos aprendem muito mais observando o comportamento dos pais do que os ouvindo. Ou seja, os filhos copiam muito mais o comportamento dos pais do que seus ensinamentos.
Mas, se os pais não puderem praticar o que pregam, mesmo assim, não se calem! Mesmo com incoerências, ensinem. Pode ser mais difícil, mas os filhos podem buscar a coerência neles mesmo e de outras formas. Mas, nunca deixem de ensinar aos seus filhos.
2.         Demonstre afeto incondicional por seu filho. Isso não o tornará mimado. É muito saudável abraçar e beijar os filhos, independentemente da idade.
3.         Demonstre afeto incondicional entre pai e mãe. Quando o filho vê que os pais se amam, sente-se seguro e participante de um ambiente de amor e carinho!
4.         Envolva-se com a vida de seu filho. Ou seja, envolver-se com as atividades dos filhos é informar-se sobre sua vida, seus amigos e seus interesses. Não apenas o desejo de espioná-los e controlá-los. A falta de monitoramento aumenta os riscos de eles se envolverem com drogas, álcool, delinqüência e de gravidez precoce.
5.         Mude a forma de tratar a criança de acordo com as etapas de crescimento. A técnica que funciona em certa idade pode ser um desastre em outra.
6.         Estabeleça regras e limites desde cedo. Com o tempo, elas ajudam seu filho (a) a administrar o próprio comportamento. Na verdade, essas obrigações no fundo lhes transmitem segurança. Se um menino de 6 anos escova os dentes todo dia antes de ir para a cama, estejam os pais presentes ou não, é porque aos 4 anos essa obrigação lhe foi imposta. A mesma coisa ocorre como adolescente e na vida adulta.
7.         Encoraje seu filho (a) a se tornar independente. Muitos pais erroneamente,  associam a busca por independência à rebeldia, à desobediência e ao desrespeito.
8.         Seja coerente. Se as regras do jogo mudam a cada dia, ou são esquecidas, a culpa pelo mal comportamento é dos pais e não da criança.
9.         Harmonia entre pai e mãe: Em geral, os pais não devem discutir na frente dos filhos! As regras devem ser estabelecidas, antecipadamente, em comum acordo, entre o pai e a mãe. Mesmo que haja alguma regra em que um dos cônjuges não concorde, esta divergência nunca deve ser manifestada na frente dos filhos.
10.    Evite castigos físicos e agressões verbais. A punição é necessária, mas acompanhada de violência, ela tem efeito nocivo a curto e longo prazo. Nunca lance mão do espancamento, não importa a extensão de sua raiva ou o tamanho do erro de seu filho. Ao espancar o seu filho (a), entre outros danos, você ensina a ele (a) que bater nos outros é um modo aceitável de resolver os problemas na vida. Bater não educa. É um ato de violência bastante abusiva, visto que é praticado por um adulto, muito maior e preparado, contra uma criança, menor e indefesa.
11.    Explique suas regras e decisões e ouça o ponto de vista de seu filho(a). Ele (a) aceitará suas ordens com mais facilidade se entender que elas fazem sentido.
12.    Trate seu filho(a) com respeito. A criança e o adolescente tratam os outros da forma como é tratada pelos pais.
13.    Antes de tratar as crianças é preciso tratar os pais. Se os pais têm conflitos no relacionamento ou traumas pela forma com que foram criados na infância, esses problemas vão repercutir na vida da criança a curto e a longo prazos. Se ajudarmos os pais a melhorar o relacionamento e superar as frustrações pessoais, eles irão melhor educar seus filhos.

14.    Tenha tempo para seus filhos. Um dos maiores erros que os pais cometem na educação dos seus filhos é não ter tempo para eles. Este é um estilo de vida moderno imposto pela sociedade! Pais conscientes devem evita-lo, e reservar tempo para se dedicar aos filhos.
Reserve momentos regulares de lazer com seus filhos (com cada um e com todos) de forma prioritária! Desmarque tudo para estar com eles! (Sugiro, no mínimo, 1 vez por semana)

15.    Eleve a autoestima dos seus filhos. Faça mais elogios do que repreensões. Se os filhos ficam sabendo que os pais percebem quando eles agiram de modo correto ou terminaram com sucesso alguma tarefa, em geral vão tentar acertar de novo.
16.    Trate todos os seus filhos de forma igual. Isso vai evitar a rivalidade entre os irmãos.
17.    Promova o abraço, a paz, a aceitação do outro, a ajuda mútua e a união na família.



18.    Perdoe e ensine-lhes a perdoar e a pedir perdão.
19.    Leve-os semanalmente à sua Igreja sempre, desde cedo e faça-os participar dos eventos, mandamentos e vida da Igreja.
20.    Evangelize os seus filhos! Entenda o plano de salvação, explique-o aos seus filhos, na linguagem deles e peça para que eles façam uma oração sincera de arrependimento e de entrega de suas vidas a Jesus! Uma criança de 3 a 4 anos já é capaz de entender! Quanto mais cedo o filho for convertido, menos riscos, correrá e mais se desenvolverá na trajetória de sua vida!
Ao ensinar aos seus filhos princípios espirituais ou morais, mesmo que eles, naquele momento, não aceitem, ou pareçam não aceitarem, coloque a semente nos seus corações! Que ela ficará lá e um dia germinará e criará raízes. As palavras e exemplos dos pais são muito considerados pelos filhos. Não desanime, mesmo que você não veja resultados!



21.    Ensine a seus filhos valores (como honestidade, respeito aos outros, etc.), noções de cidadania, de ética, solidariedade, de moral e bons costumes.
22.    Não permita que seu filho veja programação televisiva inadequada para a sua faixa etária, inclusive alguns desenhos animados que denotam agressividade, agitação e mal-humor. Cuidado com o que você ouve ou vê! Todos nós somos influenciáveis, muito mais os filhos! Não adianta você dizer que eles não são! Cabe a você escolher as fontes em que seus filhos estão bebendo! Nós somos resultado daquilo que nos alimentamos! Não assista novela! Quem assiste recebe uma carga enorme de ensinamentos que não agradam o senhor! E, fica entorpecido, recebendo aquela influência! Os costumes estão mudando por influência da televisão! Você e seus filhos não estão imunes! Cuidado!



23.    Cuidado com a internet!! Há sites de baixíssimo nível na internet, disfarçacos! Numa meia dúzia de cliques, seus filhos poderiam acessá-los! Cuidado, também, com sites de redes sociais! Pessoas com más intenções se fazem de inocentes para entrarem como amigos, com o objetivo de colher informações sobre os seus filhos, para, depois, enviarem material não adequado e, o pior, tentarem fazer algum mal aos seus filhos, depois de conquistada a confiança! Cuidado!
24.    Ore todos os dias pelos seus filhos! E, ores, antes de qualquer decisão em relação aos seus filhos!
25.    Tenha momentos regulares de oração com seus filhos! (sugiro 1 vez por dia)
26.     Leia a Bíblia de maneira participativa com seus filhos! (no mínimo, 1 vez por semana)
27.    Realize culto doméstico regular! (sugiro, no mínimo, 1 vez por semana)
28.    Nunca critique a igreja e nem pessoas da igreja na frente de seus filhos! (Mesmo que a crítica seja merecida)
29.    Estabeleça momentos de tomar as refeições em família! Todos na mesa!
30.    Incentive seus filhos de sempre orarem antes das refeições e antes de dormir!
31.    Sempre antes das refeições, ore, dando o exemplo, ou peça para uma dos seus filhos orarem, agradecendo os alimentos e a união da família!
32.    Conte estórias com bons ensinamentos todas as noites para os seus filhos, antes deles dormirem.

33.    Respeite a privacidade de seus filhos o máximo que você puder! E REALMENTE FAÇA ISSO! Entretanto, explique para o seu filho que os pais têm a liberdade e o dever de, algumas vezes, se julgarem necessário, ter acesso completo aos sites visitados pelo seus filhos, bem como às outras suas particularidades, não com intuito de bisbilhotar, mas, sim, para protege-los.
Há, também, momentos em que seus filhos precisarão ficarem sós! Deixe isto acontecer, para que não se sintam como que vão explodir. E, seus filhos, em certas fases, precisam se afirmar diante dos seus colegas, amigos e diante deles mesmos! Por isto, tenha paciência se seu filho chegar com uma roupa diferente ou se interessar por atividades culturais diferentes. Tenha paciência! Mas, vigie!
34.    Estabeleça horários de ver televisão! Muitas famílias deixam de conversar, na sala, porque estão vendo televisão!
35.    Cuidado com mensagens subliminares! Há muitas músicas, filmes e vídeos com mensagens subliminares! Inclusive evangélicos! Pesquise!
36.    Estabeleça o diálogo civilizado, isto é: cada um fala na sua vez, sempre com respeito.
37.    Estabeleça a regra de não falarem de assuntos sérios ou polêmicos em certos horários ou lugares, como nas horas das refeições, após 23 horas, dentro do carro, etc.
38.    Dialogue todos os dias com o seu filho no sentido de que ele se comporte adequadamente na Escola, respeitando os professores, demais funcionários e colegas.
39.    Procure conhecer melhor os seus filhos! Eles têm a sua própria linguagem. Tente decifrá-la, no lugar de criticá-la. Pesquise. Tente falar (sem forçar) do jeito que eles falam. Coloque-se no lugar deles! Vá até onde eles estão, para trazê-los para perto de você! E...aproveite cada segundo para amá-los e se divertir com eles, pois o tempo passa rápido: muito rápido!
40.    Não se esqueça que sua participação em todo o processo de reabilitação do seu filho é tão importante quanto às terapêuticas utilizadas por toda a equipe multiprofissional. Posso seguramente afirmar que ainda não inventaram um medicamento melhor do que o amor, o apoio emocional e a sua presença na vida dos seus filhos.



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